sábado, 21 de março de 2020

Opinião

Vera Magalhães publica Nota Fiscal e revela possível “sonegação”

A jornalista Vera Magalhães
A emenda saiu pior que o soneto.
Nesta sexta-feira (20), os Deputados Douglas Garcia e Gil Diniz divulgaram o valor do contrato de Vera Magalhães com a TV Cultura: R$ 528.000,00 por dois anos de vigência, o que dá R$ 22 mil por mês.
(Já sabemos que o valor do contrato é ainda maior. R$ 792.000 por três anos de vigência).
A princípio, com tanto marajá ganhando muito mais do que isso, o salário não parece assustar. Não fosse o fato de que ele é pago para ela apresentar um programa semanal com duração de apenas duas horas.
Isso significa que, se ela trabalhasse 40 horas por semana (como um trabalhador normal), por esse valor da sua hora, ela estaria recebendo a bagatela de R$ 440 mil por mês!
Mas, até aí, apesar da imoralidade, está tudo dentro da lei.
O problema foi que, ao tentar se defender, ela publicou no Twitter uma fotografia de parte da sua nota fiscal mensal de prestação de serviço. E um pequeno detalhe me chamou a atenção: o código de serviço adotado, 3158, relativo a serviços de apoio administrativo em geral (datilografia, digitação, secretaria, etc).
Ué, mas ela é jornalista! Seu código de serviço da Prefeitura de São Paulo seria o 2534, relativo a "serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas".
Será que a Vera não sabe a diferença entre o trabalho de uma secretária e o trabalho de uma jornalista?



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