Covid-19: Milão admite erro em campanha contra isolamento
Com registro de 4 mil mortes, após um mês da campanha "Milano Non Si Ferma" (Milão Não Para), o prefeito admitiu erro em estratégia
Após um mês do lançamento da campanha "Milano Non Si Ferma" (Milão Não Para), lançada em 27 de fevereiro de 2020, autoridades da cidade italiana assumem ter errado ao apoiar o movimento.
O movimento surgiu em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus e repercutiu na internet, o prefeito de Milão, Beppe Sala, chegou até postar foto no Instagram declarando adesão ao movimento. A atitude impulsionou a população a não realizar a quarentena, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e até a manhã desta sexta-feira (27) já soma cerca de 34. 889 casos positivos para a covid-19 na região.
Em um programa de televisão, “Che tempo che fa”, o prefeito falou que um mês atrás acreditava que a interrupção das atividades era um erro. No entanto, na ocasião, ainda não se tinha dimensão dos impactos do coronavírus na cidade.
Em constante atualização, a OMS divulga que o número de pessoas infectadas com o novo coronavírus ultrapassa 400 mil em todo o mundo, com a maior quantidade de mortes na Europa. Já são registradas 18.440 mortes em decorrência da covid-19 em todo mundo.
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