UMA SÓ CARNE
Luciano Subirá - ORVALHO.COM - LUCIANO SUBIRÁ.
A aliança matrimonial traz consigo uma poderosa força de ligação. Um dos seus efeitos é o de mistura de vida, o de tornar o casal uma só carne. Esta afirmação foi inicialmente feita por Deus em Gênesis e posteriormente citada pelo Senhor Jesus e também pelo apóstolo Paulo:
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”.
Gênesis 2.24
“Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. Mateus 19.6
“Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne” Efésios 6.31
O homem deixa seu lar, seu lugar de criação, seus mais intensos relacionamentos para se unir à sua mulher. Isto significa que sua esposa passa a ser mais importante que qualquer outra pessoa, pois após o casamento passa a haver uma dimensão de união com sua esposa maior do que aquela que o homem provou com seus próprios pais.
Nas palavras de Thomas Adams: “Assim como pela criação Deus de um fez dois, pelo casamento, ele de dois fez um”.
Morte à vida egoísta e independente
O princípio de uma só carne significa morte à vida egoísta e independente. Ninguém deve casar para SER feliz; este é um mito acerca do casamento que tem sido perpetuado mesmo no meio evangélico. O princípio bíblico fala de casar para FAZER seu cônjuge feliz:
“Homem recém-casado não sairá à guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou”. Deuteronômio 24.5
Se cada um dos cônjuges procurar a felicidade do outro, ambos serão realizados; porém, se cada um tentar defender apenas sua própria felicidade e realização, o relacionamento se destruirá e só haverá decepção e tristeza. Portanto, ao entrar na aliança matrimonial, cada um deve estar ciente da necessidade de morrer para si mesmo e procurar agradar ao seu cônjuge. Quem procura a felicidade de seu marido ou esposa alcança sua própria felicidade; o apóstolo Paulo declarou aos efésios que “quem ama a esposa a si mesmo se ama”. Logo, é justo declarar que quem alegra seu cônjuge, a si mesmo se alegra.
“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” Efésios 5.28,29
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Autor: Luciano P. Subirá.