quinta-feira, 13 de maio de 2021

Diretor da Pfizer diz que Brasil foi um dos primeiros países a emitir o registro permanente da vacina

O gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo afirmou hoje que o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a ter o registro definitivo da vacina desenvolvida e fabricada pelo laboratório americano.
O executivo depõe em sessão da Comissão Especial de Inquérito (CPI) da COVID, no Senado Federal, e tem sido pressionado, desde a manhã de hoje, por parlamentares de oposição e principalmente pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL)
Conforme destacou reportagem a do Jornal da Record, Murillo afirmou que a negociação começou em maio do ano passado, com técnicos do ministério da saude e da economia, a secretaria de comunicação e os presidentes da câmara e do senado.
Segundo a repórter do telejornal, Murillo afirmou que os países com mais casos foram os primeiros procurados, entre eles o Brasil, e que em julho foi enviado um documento com as condições da negociação, que seriam idênticas para todos. Em setembro, a primeira oferta de vacinas foi de 70 milhões de doses, com previsão de entrega no início do ano, e que o contrato de compra foi assinado em dezenove de março.
A âncora do telejornal disse então “em tom irônico” que o Brasil assinou somente em março deste ano e só recebeu dois milhões de doses da vacina da Pfizer até agora, mas tanto ela quanto a repórter omitiram que mais de 83 milhões de vacinas de outros laboratórios já foram distribuídos, que o Brasil é o quarto pais do mundo que mais vacinou e que havia uma serie de burocracias, incluindo aprovações técnicas da Anvisa e a aprovação de um projeto de lei pelo congresso, que só seria confirmado justamente em março deste ano, permitindo a compra, independente da vontade do poder executivo.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, acompanhando a repercussão da fala do executivo da Pfizer, fez questão de publicar um trecho no qual Renan Calheiros, relator da CPI, perguntou se houve alguma dificuldade no processo com a Anvisa, com relação ao tempo de avaliação das questões técnicas da vacina.
“A Anvisa emitiu o registro permanente da vacina da Pfizer no dia 22 de fevereiro de 2021, foi um dos primeiros países do mundo a ter o registro permanente e não tivemos qualquer dificuldade no processo com a Anvisa”, respondeu Murillo, jogando por terra toda e qualquer narrativa e confirmando que a compra não dependeria exclusivamente da vontade do poder executivo.

Bolsonaro escreveu:

“Gerente Geral da Pfizer na América Latina bota ponto final na CPI do Renan: "o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a ter o registro da vacina Pfizer." - Parabéns Anvisa e Min Eduardo Pazuello”.
No dia 2 de maio, o site do JCO publicou uma matéria em que o presidente do senado, Rodrigo Pacheco, confirma a liberação da compra da vacina da Pfizer, após lei aprovada em 11 de março de 2021.

JABOATÃO; UMA CIDADE MODELO MAR

Foto: Dimas Farias 

Olá gente tudo bem, fico feliz por tudo que acontece em Jaboatao dos Guararapes e mais feliz pelas obras e bem feitoria que a prefeitura vem fazendo na infraestrutura da cidade, este ótimo serviço que a prefeitura faz o qual nos causa transtorno ao sair de casa. A gestão só esqueceu de colocar em cada rua e em casa residência um bote ou um barco⛵ para podemos circular quando chove em Jaboatão, agraço a toda equipe da prefeitura que tem trabalhado pela nossa comunidade principalmente em Portal de prazeres, que mesmo sem fazer nada pelo portal teve um ótimo resultado nas urnas. Obrigado senhor prefeito parabéns pela sua gestão. Sim, eu moro em Jaboatão, não me importa se está chovendo em outra cidade e está alagando importante que Jaboatão aconte isso todo ano.

Dimas Farias

quinta-feira, 22 de abril de 2021

O que significam as voltas de Lula e Moro à pauta do STF hoje

A partir das 14h desta quinta-feira (22), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) volta a discutir o caso envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lava Jato e o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Depois de terem decidido por maioria de 8 a 3, na sessão da semana passada, que a 13ª Vara de Curitiba não tinha a competência para julgar os casos envolvendo o ex-presidente, agora os ministros devem continuar a analisar as consequências dessa decisão.

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Além de decidir para onde irão as denúncias apresentadas contra Lula, os ministros podem abrir a discussão se Moro deve ou não ser considerado parcial em todas as ações envolvendo o ex-presidente.

O que está em jogo agora é para onde serão encaminhados os processos em que Lula voltará a ser investigado. São, ao todo, quatro denúncias: duas envolvendo o Instituto Lula, a do sítio de Atibaia e, por fim, a do triplex de Guarujá, em que Moro já foi considerado parcialpela 2ª Turma do STF.

Os ministros estão julgando um conjunto de habeas corpus e reclamações impetrado pela defesa do ex-presidente, entre eles um que também questiona a suspeição de Moro. Ao analisar a questão, o relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, decidiu em julgamento da 2ª Turma que o caso do triplex não tinha relação direta com os desvios na Petrobras que deram início à operação Lava Jato. Por isso, os atos condenatórios seriam anulados. 

O mesmo entendimento se deu com os casos da compra de um terreno para a construção do Instituto Lula e doações feitas ao instituto e no caso do sítio de Atibaia. Isso significa que as condenações foram anuladas também nesses três casos.

É nesse ponto que se destaca a suspeição de Moro. O que os ministros também discutirão é um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente. Quando Fachin decidiu que a 13ª Vara de Curitiba não tinha a competência de julgar os processos, também declarou que não deveria mais ser julgada a suspeição de Moro em outros processos por “perda de objeto”. Ou seja, a decisão sobre esse tema não teria mais efeito, já que eles estavam sendo anulados. Para a defesa, entretanto, não há correlação imediata entre a suspeição e o envio das ações para outra vara.

A professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Juliana Cesário Alvim explica que caberá aos ministros decidir apenas sobre dois pontos: para onde irão os processos e se a suspeição de fato perdeu o objeto. Ela também aponta que os ministros vencedores na 2ª Turma já demonstraram que não devem querer levar adiante a discussão sobre a suspeição.

“Eles devem continuar nesse sentido de que o Plenário não tem competência de revisar uma coisa que já foi decidida pela turma, que não poderia ter essa decisão. Cármen Lúcia deu esse recado na semana passada. Ela falou que o Plenário não é órgão revisor de Turma. Se a Turma decidiu, está decidido. O debate vai ser esse. A turma já declarou a parcialidade do Moro no caso do triplex”.

A criminalista Maíra Fernandes concorda. “Acho que essa questão vai ser aberta no Plenário, mas o lógico é que se reconheça que esse assunto está totalmente superado por decisão da 2ª Turma”, completa ela.

A questão envolvendo a distribuição do caso foi aberta pelo ministro Alexandre de Moraes. Fachin já havia determinado o envio da ação para Brasília, onde o ex-presidente então residia na época dos fatos. Moraes abriu divergência, sugerindo que os casos fossem enviados para São Paulo, onde os supostos crimes ocorreram. 

Lula ficou preso por 580 dias em Curitiba pela condenação em segunda instância pelo caso do imóvel de Guarujá. Agora, com as condenações anuladas, Lula recuperou seus direitos políticos e não é mais considerado ficha suja. A decisão sobre essa distribuição dos processos e da suspeição de Moro não têm mais consequências jurídicas negativas imediatas para Lula, que seguirá podendo concorrer a cargos eletivos enquanto as investigações forem retomadas.

A pedido da CNN Brasil, os professores Juliana Cesário Alvim (UFMG) e Roberto Dias (FGV) e a criminalista Maíra Fernandes explicam em detalhes o que está em jogo.

Caso os ministros decidam manter a decisão de Fachin sobre a perda de objeto da suspeição, os outros três processos também começam do zero, assim como o do triplex de Guarujá? 

Não. A suspeição de Moro foi declarada apenas no caso do triplex. Por enquanto, caberá ao novo juiz analisar o processo e decidir se fará coleta de mais provas ou se julgará com as provas já produzidas anteriormente. “A incompetência foi julgada para os quatro processos e a suspeição em relação a apenas um. Imagino que a essa altura a defesa do ex-presidente Lula já tenha feito um pedido de extensão da suspeição para os demais três casos por uma questão lógica. De fato, não é automático, nada é automático, tem que ter o pedido da defesa. Mas uma vez tendo o pedido da defesa, eu imagino que vai ser reconhecida a extensão da suspeição em relação aos outros casos. Porque não é possível separar que o juiz seria suspeito em um caso e não seria suspeito no outro”, explica a criminalista Maíra Fernandes. 

Por que o caso do triplex e esses três outros foram parar na Lava Jato? Ele surgiu da delação premiada de Alberto Youssef e dos diretores da estatal, que deram início à operação? 

Os procuradores atestavam que, mesmo não tendo origem nas primeiras delações, as ações estavam ligadas à estrutura de esquema de corrupção da Lava Jato. “A Lava Jato acabou quase como um sinônimo de combate à corrupção. Como se todas as ações de combate à corrupção no país tivessem que ser julgadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Então, tem a ver com essa expansão da Lava Jato e com esse juízo único para julgamento de ações penais”, completa Maíra.

A suspeição de Moro pode ter impacto em anular provas colhidas durante a instrução do processo em todos os outros casos envolvendo Lula? 

Sim, mas apenas se Moro for considerado suspeito também nos outros três processos. Para isso, a defesa do ex-presidente precisa pedir que a suspeição seja estendida para os demais processos que passaram por Curitiba. A professora da UFMG Juliana Cesário Alvim, explica qual deve ser a discussão em plenário: “O que a gente vai ver é se a incompetência vai afetar nessa decisão da imparcialidade. Se, de alguma maneira, o plenário vai dizer que a questão da parcialidade perdeu o objeto. Mas, claro, os ministros que venceram na Turma estão argumentando que não se pode fazer essa avaliação, porque já está decidido. Então, é essa a discussão que vai acontecer. Eles vão definir qual é a vara competente e a questão de como fica então a decisão da parcialidade. É isso que está em jogo daqui para frente.”

O que isso significa para Lula? Ele já está ficha limpa? 

Lula já é ficha limpa. Contudo, a decisão não teria impacto apenas político: caso a imparcialidade de Moro seja declarada em todos os casos, o impacto jurídico é o do tempo de prescrição dos processos, que volta a correr. “Pelo fato de ter sido decidida a nulidade das decisões, eventualmente pode ocorrer a prescrição desses crimes. Porque há alguns atos durante o processo que interrompem a prescrição, mas no momento em que esses atos são anulados, é como se o prazo não tivesse sido interrompido e continuado a correr. Como ele [Lula] tem mais de 70 anos, os prazos das prescrições caem pela metade”, explica o professor Roberto Dias, da FGV.

O que acontece com Moro já que ele foi considerado suspeito em um dos casos? 
Não. Moro não faz mais parte da magistratura, e por isso não pode sofrer sanções a que estaria sujeito caso ainda fosse juiz. Mesmo com uma ação originária desse processo por improbidade administrativa, Moro também não poderia ser considerado ficha suja. Isso se dá por uma recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em dezembro do ano passado, que decidiu que a Lei da Ficha Limpa exige que, para ficar inelegível, o ato cometido pela pessoa tenha resultado em lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. 

Mas o que isso significa para o Moro? Ele pode ser condenado por improbidade administrativa?  

Sim, Moro pode ser processado por improbidade administrativa por ter sido considerado suspeito no caso do triplex. Há uma ressalva, entretanto, quanto ao conjunto de provas que pode ser usado contra ele: provas obtidas ilegalmente, como é o caso das mensagens trocadas por Moro com os procuradores e reveladas pela Vaza Jato, não podem ser usadas para condenar uma pessoa, apenas para absolvê-la. Por isso, as mensagens são importantes para a defesa de Lula, mas não podem ser usadas contra Moro em um processo. 

O que acontece com a Lava Jato caso Moro seja considerado suspeito nos outros três casos? 

É possível que outros condenados usem a decisão sobre o caso do triplex para questionar a parcialidade de Moro, mas isso não significa que ele será automaticamente considerado um juiz parcial em todas as ações. 

Este é o último recurso que pode ser julgado pelo Supremo?

Para a professora Juliana Cesário Alvim, o tema soa repetitivo pois é fragmentado e diversos aspectos e casos semelhantes já chegaram ao STF antes. “Esses casos do Lula já chegaram ao Supremo algumas vezes por razões diferentes. A competência está chegando por uma via e a suspeição está chegando por outra. Isso porque a defesa vai arguindo essas falhas do processo e isso vai se desenvolvendo desde lá de baixo. Então digamos: a defesa alegou a suspeição em algum momento na primeira instância. Isso foi para a segunda instância e depois para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). E todas essas coisas vão subindo separadamente, não necessariamente juntas”.  

O MPF ou a PGR podem entrar com mais algum recurso neste caso?

Não. Legalmente, ainda há outros recursos a serem apresentados, mas que são para esclarecer decisões. Nesses chamados embargos declaratórios, que só podem ser apresentados em casos em que as decisões colegiadas não são unânimes, a possibilidade de reversão de entendimento é praticamente nula.

Moro também pode apresentar algum tipo de ação ou recurso caso seja declarado suspeito?
Não. Por não ser uma das partes do processo, Moro não pode questionar a decisão.



terça-feira, 20 de abril de 2021

Operação ‘Tanque Furado’: Deputados federais já gastaram R$ 27 milhões em abastecimento de veículos e são investigados por irregularidades; PT possui maior número de suspeitos

Terra Brasil Notícias

Uma operação voluntária tem dado o que falar. A “Tanque Furado” apura os gastos de combustíveis por deputados federais. Utilizando recursos públicos da verba indenizatória, deputados gastaram R$ 362,8 milhões para o custeio de seus mandatos desde fevereiro de 2019 até janeiro deste ano. Desse valor, R$ 27 milhões foram destinados ao abastecimento de veículos.

Com base na rígida legislação tributária dos estados e nas regras claras da Câmara dos Deputados que norteiam o uso dessa verba, o Instituto OPS auditou 1.863 notas fiscais de abastecimento de veículos de deputados e assessores, entre os anos de 2019 e 2020, tendo encontrado abastecimentos incomuns.

Centenas de abastecimentos em um só dia, enorme quantidade de litros de combustíveis em uma só “mangueirada”, abastecimento em favor de empresas e de pessoas estranhas aos gabinetes e até abastecimentos “sob medida” para cravar o limite mensal da cota.

Essas são algumas situações incomuns encontradas por cidadãos auditores que arregaçaram as mangas e realizaram o mais completo e profundo trabalho já organizado pela OPS desde a sua criação, em 2012.

Os casos foram encaminhados ao Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e à Câmara dos Deputados para que as medidas necessárias sejam tomadas.

Confira alguns dos dados do relatório da Operação Tanque Furado:
As auditorias apontam supostas irregularidades na prestação de contas com abastecimento de veículos de 104 parlamentares da Câmara dos Deputados. Os eleitos por Santa Catarina não puderam ter suas contas auditadas devido ao antigo sistema de emissão de notas fiscais ainda operante no estado, o que impossibilita a leitura de dados .

Parlamentares por UF
Parlamentares por partido

Lúcio Big, diretor-presidente deste instituto, lançou uma série de 5 vídeos que mostra, com detalhes, alguns desses casos. Assista ao primeiro capítulo.


Os resultados levantados pela auditoria cidadã, realizada sob a supervisão e responsabilidade do Instituto OPS que conferiu com lupa todas as informações, se transformaram no relatório OPERAÇÃO TANQUE FURADO, disponível aqui.

Deputados goianos negam irregularidades
Os deputados federais goianos Francisco Júnior (PSD) e Professor Alcides (PP) foram citados numa reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (18), que mostrava uma suposta irregularidade na prestação de contas dos parlamentares referente ao abastecimento de seus veículos com dinheiro público.

Boca Aberta é um dos investigados na Operação Tanque Furado
O deputado federal Emerson Petriv, o Boca Aberta, do Pros, está sendo investigado na Operação Tanque Furado. A iniciativa é mais uma ação idealizada pelo Instituto OPS (Observatório Político Socioambiental) e, na oportunidade, o levantamento mostrou que Boca Aberta realizou 120 abastecimentos em menos de um minuto em um posto de combustível no dia 1º de janeiro de 2020 conforme as notas apresentadas.


PGR questiona Fátima Bezerra se verba federal destinada para o combate à Covid foi usada com outros gastos

Terra Brasil Notícias

Em ofício enviado à governadora Fátima Bezerra, a Procuradoria Geral da República (PGR) questionou a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), se houve realocação de verba federal destinada ao combate à pandemia para pagamento de outras despesas. A informação é da Folha de S.Paulo.
“Qual o valor efetivamente investido na saúde, na prevenção de casos e no combate à pandemia? Algum valor destinado à saúde (combate à pandemia) foi realocado para pagamento de outras despesas do Estado?”, perguntou a subprocuradora-geral Lindôra Araújo no documento, segundo o jornal. As informações são do portal Grande Ponto.

As respostas teriam que ser assinadas “pessoalmente” pela governadora, pois “tal responsabilidade não pode ser atribuída a outros órgãos”.

Randolfe sugere 60 requisições de documentos e quase 20 frentes na CPI da Covid-19; VEJA TEMAS PROPOSTOS

Terra Brasil Notícias

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que será o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, construiu um roteiro para o início dos trabalhos da comissão que inclui mais de 60 requisições de documentos a diversos ministérios, secretarias e órgãos do governo federal. A proposta prevê ainda quase 20 diferentes frentes de investigação, segundo o documento.
A ideia é que o texto oriente o início das investigações. Integrantes do bloco composto por senadores da oposição e independentes irão debater o plano de trabalho da comissão na noite desta segunda-feira (19).
Segundo Randolfe, o documento foi produzido a partir de várias sugestões e informações feitas aos indicados a compor a CPI da Pandemia nos últimos dias. 
Entre os temas sugeridos para apuração pela comissão, estão: produção e distribuição de cloroquina, estratégia de comunicação do governo durante a pandemia, falta do kit intubação, falta de testes, falta de respiradores, fechamento de leitos de UTI, fechamento de leitos de UTI, crise de oxigênio em Manaus, atraso na compra de vacinas.
O roteiro inclui requisição de documentos a diversas secretarias do Ministério da Saúde, mas também informações aos ministérios da Defesa, da Economia e das Relações Exteriores.
Ele prevê o pedido de explicações ao Exército, que incrementou a produção de cloroquina durante a pandemia, e de informações à equipe econômica, encarregada de elaborar o orçamento federal.
Há menção à requisição que deve ser feita diretamente ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no capítulo da crise de oxigênio em Manaus. Também figura no documento pedido de dados ao governo do Amazonas. 

Veja os temas propostos

TEMA 1: ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO ACERCA DAS AÇÕES REFERENTES AO COMBATE DA PANDEMIA.
TEMA 2: AÇÕES DE VIGIL NCIA NO MAPEAMENTO DA PANDEMIA
TEMA 3: PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE CLOROQUINA E TRATAMENTO PRECOCE
TEMA 4: FECHAMENTO DE MAIS DE 4 MIL LEITOS POR NÃO RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE CTU NOS HOSPITAIS FEDERAIS DO RJ
TEMA 5: CANCELAMENTO DE LEITOS DE UTI EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020
TEMA 6: CRISE DE OXIGENIO EM MANAUS E NO PAÍS
TEMA 7: ATRASO NA COMPRA DE VACINAS
TEMA 8: FALTA DE MEDICAMENTOS DO KIT INTUBAÇÃO
TEMA 9: FORNECIMENTO DE INSUMOS(MÁSCARAS) SEM REGISTRO PARA USO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
TEMA 10: FALTA DE TESTES
TEMA 11: FALTA DE RESPIRADORES
TEMA 12: SERINGAS E AGULHAS
TEMA 13: TESTES VENCIDOS EM GUARULHOS 
TEMA 14: Vista a Israel para …
TEMA 15: TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS 
TEMA 16: PORTARIA SVS Nº 28, DE 3 DE SETEMBRO DE 2020
TEMA 17: PORTARIA Nº 3.190, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2020
TEMA 18: ORÇAMENTO DE 2021
TEMA: FALTA DE EPI

Boulos diz que quer se reaproximar de eleitores de direita e religiosos e tem reunião com presidente do Republicanos para discutir sobre 2022

Terra Brasil Notícias

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, jantou na sexta-feira (16) com Guilherme Boulos, integrante do PSOL e uma das principais lideranças da esquerda brasileira.
O encontro ocorreu na residência de um amigo em comum no bairro dos Jardins, zona nobre de São Paulo. Ambos trataram de uma aproximação, principalmente para as eleições de 2022.
“Foi uma primeira reunião para ambos (ele e eu) nos conhecermos. Atendi a pedido de um amigo em comum”, disse Marcos Pereira.
Boulos tem pretensão de ser candidato a governador de São Paulo, mas, segundo relatos, tentou no jantar deixar claro que tem pontos em comum com o segmento evangélico, hoje majoritariamente bolsonarista. 
O Republicanos, inclusive, abriga em seus quadros dois filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido): o senador Flavio e o vereador do Rio de Janeiro Carlos.
Boulos pediu ajuda, segundo interlocutores, para desvencilhar a ideia que a direita tenta lhe impor de que ele pretende, se eleito para algum cargo majoritário, defender a invasão de casas. 
No encontro, Boulos afirmou respeitar toda denominação religiosa e que gostaria de se aproximar do centro político. Pereira, por sua vez, disse que a igreja sempre tenta se adaptar aos novos tempos. Ambos combinaram de se reunir em breve novamente.

NOTICIA DA HORA

Tá tudo Dominado

Nova ministra dos Direitos Humanos é ré na Justiça de Minas Gerais por superfaturamento de uniformes Em meio à polêmica no minis...