segunda-feira, 5 de abril de 2021

Depois de reduzir previsão a quase metade, Queiroga fala em mais de 30 milhões de doses de vacina

Além disso, destacou que para aumentar a produção do imunizante está sendo estudada a utilização de parques de produção de vacina animal no país

FOLHAPRESS
BRASIL MARCELO-QUEIROGA

BRASIL MARCELO-QUEIROGA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após ter reduzido a previsão a quase metade, disse que estão garantidas mais de 30 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no mês de abril. Além disso, destacou que para aumentar a produção do imunizante está sendo estudada a utilização de parques de produção de vacina animal no país.

Essas mais de 30 milhões de doses seriam da Fiocruz e do Instituto Butantan. No entanto, ele informou que está tentando junto a outros laboratórios conseguir adiantar o prazo de entrega de outras vacinas no país.

No dia 31 de março, entretanto, o ministro havia dito na Câmara dos Deputados que a previsão para o mês de abril é distribuir 25,5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

O quantitativo é quase a metade do previsto anteriormente, mas a pasta não havia dado detalhe do que mudaria.

No cronograma da pasta, atualizado em 19 de março, a previsão era de entregar 47,3 milhões de doses.

A declaração foi dada após reunião com a diretora da OPAS no Brasil, Socorro Gross, neste fim de semana. Na ocasião, foi anunciada uma parceria com a OMS/OPAS para aumentar a produção de vacina no país para atender a população e até para exportar futuramente.

Uma das frentes é verificar a possibilidade de produzir o imunizante em parques industriais de produzem vacinas em animais.

"Eu falei do parque de animais, isso é interessante, mas carece de uma avaliação técnica. Isso não vai resolver o problema a curto prazo. Isso vai ajudar a médio prazo para o Brasil e também para outros países".

Queiroga disse também que as Forças Armadas irão auxiliar na vacinação no país através da logística ou auxiliando o corpo técnico. No entanto, não deu mais detalhes de como funcionaria.

O ministro falou novamente sobre a meta de vacinar 1 milhão de pessoas por dia em abril. Ele disse que foi criada a secretaria de enfrentamento à Covid-19 para agilizar as medidas.

Ele continuo reforçando a importância das medidas sanitárias para o enfrentamento da Covid-19. Falou sobre a importância do uso de máscara e do distanciamento social. E também da ordem de não fazer lockdown.

"Precisamos nos organizar para fazer com que evitemos medidas extremas e consigamos garantir que as pessoas continuem trabalhando, ganhando seu salário e renda, fazendo que a economia funcione, deixando essas medidas extremas para outro caso. Evitar lockdown é a ordem, mas temos que fazer nosso dever de casa".

Saudi Aramco eleva preços de petróleo para Ásia e reduz para EUA e Europa

A empresa aumentou todos os seus preços para o Extremo Oriente
© Shutterstock
Notícias ao Minuto Brasil
05/04/21 07:27 ‧ HÁ 8 MINS POR ESTADAO CONTEUDO

ECONOMIA PETRÓLEO

ASaudi Aramco, estatal petrolífera da Arábia Saudita, elevou os preços que cobrará por seu petróleo de clientes da Ásia em maio e, ao mesmo Tempo, reduziu os preços para compradores dos EUA e da Europa, evidenciando a disparidade na forma como o Ocidente e a China têm lidado com a pandemia de covid-19 nas últimas semanas.

A empresa aumentou todos os seus preços para o Extremo Oriente. Já no caso dos EUA, a Aramco reduziu a maioria dos preços em US$ 0,10 por barril e, no da Europa, em US$ 0,20 por barril.

A demanda chinesa por petróleo tem se mantido firme nos últimos meses, enquanto na Europa o aumento no números de casos de covid-19 e o lento avanço das campanhas de vacinação em várias de suas principais economias levaram ao endurecimento de medidas de lockdown no continente. Fonte: Dow Jones Newswires.

domingo, 4 de abril de 2021

'Por que não assumir suas verdadeiras atribuições e fazer parte do enfrentamento à pandemia?', diz Paulo Câmara ao rebater críticas de Bolsonaro

Presidente da República compartilhou vídeo em que apresentador de Manaus fala sobre gestão de verbas públicas no enfrentamento à pandemia da Covid-19 em Pernambuco.
Por G1 PE

04/04/2021 13h36 Atualizado há 2 horas
Paulo Câmara (PSB) e Jair Bolsonaro (sem partido) antes da pandemia da Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Globo

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se pronunciou, neste domingo (4), sobre um vídeo publicado no Twitter por Jair Bolsonaro (sem partido) criticando a gestão de verbas públicas por Pernambuco no enfrentamento à pandemia.

"Em lugar de disseminar fake news, por que não assumir suas verdadeiras atribuições e fazer parte do enfrentamento à pandemia?", questionou o gestor estadual.

No vídeo compartilhado por Bolsonaro, o apresentador Sikêra Jr., de Manaus (AM), apresenta números que, segundo ele, seriam valores destinados pelo governo federal ao governo estadual. Na postagem, Bolsonaro cita o trecho da Bíblia que diz "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".

"Paulo Câmara, esse dinheiro não é teu, é pra salvar vidas. É pra salvar vidas. Senhores governadores, criem vergonha na cara. Digam ao seu povo quanto vocês receberam para cuidar das vidas, e não tomar essas vidas, não matar as pessoas", afirmou o apresentador no vídeo.

Também no Twitter, Paulo Câmara afirmou que é "difícil acreditar que em um dia como hoje, domingo de Páscoa, sejamos obrigados a nos deparar com novas atitudes lamentáveis do Presidente da República".

O governador também disse que, "infelizmente, de alguém que trata a dor do outro como 'mimimi' e o luto como fraqueza, não se pode esperar muito. Mas, movidos por espírito público e princípios humanitários, que alguns parecem desconhecer, vamos seguir na luta".

Ele declarou, ainda, que o mundo "assiste estarrecido à realidade imposta ao povo brasileiro, pela ausência de uma liderança capaz de unir, seguir a ciência e ter compromisso com o outro".


COVID: depois de receberem R$ 7 bilhões para gastos com saúde, 8 prefeitos fazem vídeo pedindo ajuda internacional

Na segunda-feira 29, a Frente Nacional de Prefeitos publicou um vídeo em que oito prefeitos pedem ajuda à comunidade internacional para combater o coronavírus. Oeste fez um levantamento em cada uma dessas cidades e constatou que, desde o começo da pandemia, o governo enviou a esses municípios mais de R$ 7 bilhões para ser gastos com saúde — cerca de R$ 1 bilhão de uso exclusivo para o combate à covid-19. Somadas, essas cidades registram 850 mil contaminações: é como se, por paciente contaminado, cada município tivesse recebido R$ 1,4 mil (independentemente de ele ter ou não sido internado).

O vídeo conta com a participação dos seguintes prefeitos: Eduardo Paes (DEM), do Rio de Janeiro; Edvaldo Nogueira (PDT), de Aracaju; Gean Loureiro (DEM), de Florianópolis; Bruno Reis (DEM), de Salvador; Sarto Nogueira (PDT), de Fortaleza; Edmilson Rodrigues (Psol), de Belém; Paula Schild Mascarenhas (PSDB), de Pelotas; e Raquel Lyra (PSDB), de Caruaru.

VERBAS DESTINADAS PARA CADA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
• Aracaju (SE) 
Repasse total: R$ 351 milhões
Combate à covid-19: R$ 62 milhões
Pacientes contaminados: 87.225

• Belém (PA) 
Repasse total: R$ 676 milhões
Combate à covid-19: R$ 118 milhões
Pacientes contaminados: 77.394

• Caruaru (PE) 
Repasse total: R$ 145 milhões
Combate à covid-19: R$ 21 milhões
Pacientes contaminados: 19.122

• Florianópolis (SC) 
Repasse total: R$ 177 milhões
Combate à covid-19: R$ 32 milhões
Pacientes contaminados: 76.318

• Fortaleza (CE)
Repasse total: R$ 1,7 bilhão
Combate à covid-19: R$ 284 milhões
Pacientes contaminados: 161.657

• Pelotas (RS)
Repasse total: R$ 317 milhões
Combate à covid-19: R$ 54 milhões
Pacientes contaminados: 28.210

• Rio de Janeiro (RJ) 
Repasse total: R$ 2,6 bilhões
Combate à covid-19: R$ 427 milhões
Pacientes contaminados: 226.669

• Salvador (BA)
Repasse total: R$ 1,2 bilhão
Combate à covid-19: R$ 202 milhões
Pacientes contaminados: 173.779

Revista Oeste


Mais de 70 mil vacinados da Paraíba não retornaram para segunda dose

A aplicação da segunda dose da vacina deve acontecer com um intervalo de 28 dias após a primeira
Quem perde a data, ainda pode tomar o reforço da vacina - Foto: Jailton Jr/JC Imagem

Da Agência Brasil

Mais de 70 mil paraibanos que tomaram a primeira dose da vacina CoronaVac ainda não apareceram para tomar a segunda dose.

A aplicação da segunda dose deve acontecer com um intervalo de 28 dias após a primeira. O governador da Paraíba, João Azevêdo, usou as redes sociais para alertar sobre o quadro e fazer um apelo à população.

“Mais de 70 mil pessoas em toda a Paraíba, que receberam a primeira dose da Coronavac, ainda não procuraram os postos de vacinação para tomar a segunda dose. Essa dose é fundamental para garantir a imunização”, disse Azevêdo em sua conta no Twitter. A vacina produzida no Instituto Butantan é a mais usada para vacinação no estado.

“Renovamos o apelo para todos que foram vacinados até 5 de março, retornem aos postos para receber a segunda dose e garantir que estarão livres do risco de ser mais uma vida que perdemos para essa doença terrível”, acrescentou. O governador também pediu aos municípios que façam uma busca ativa para garantir a cobertura vacinal da sua população.

Quem perde a data, ainda pode tomar o reforço da vacina. Dúvidas podem ser esclarecidas com as secretarias estaduais de Saúde.

Intervalo entre as doses
Quando autorizou o uso das vacinas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisou as pesquisas disponíveis para indicar o intervalo entre as duas doses. A agência reguladora autorizou que a vacina de Oxford/AstraZeneca tenha intervalo de até 12 semanas (84 dias) entre a primeira e a segunda dose. Já a CoronaVac deve manter o intervalo de 4 semanas.

“A importância de você tomar a vacina é para que você pegue uma imunidade contra essa doença que temos aí. Agora, se você tomou a primeira dose, não deixe de tomar a segunda, porque é um reforço da primeira dose. Você não pode ficar com uma dose só. Se a vacina é do tipo que deve ser tomada duas vezes, por que não tomar?”, recomendou o diretor Associação Médica Brasileira (AMB), José Fernando Macedo.

Mais vacinas
O governador também anunciou a chegada de 180 mil novas doses da vacina. Dessas, 167 mil são CoronaVac, do Butantan, e 13,7 mil vindas da Fiocruz.

Lacombe perde a paciência e rasga o verbo "o STF, dá golpe adoidado na Constituição”, (Veja o Vídeo)

imagem Google

O jornalista Luís Ernesto Lacombe publicou um vídeo em suas redes sociais nesta semana para denunciar “golpes em curso” no Brasil. Na gravação, ele critica as notícias que circularam na imprensa nos últimos dias sobre um suposto golpe do presidente Jair Bolsonaro e apontou que o Supremo Tribunal Federal (STF) “dá golpe adoidado na Constituição”.

Lacombe falou que “o golpe, leio nos jornais, parece estabelecido. Tudo sendo armado para imediatamente, desde o dia da posse do presidente. Parece que agora vai. Autoritário, ditador, nazista, genocida, uma hora ele se entrega ao que todos esperam dele, desde o primeiro dia: a nova revolução, o golpe. Contra seu próprio governo, eleito de forma legítima e democrática. Não importa, o cara é louco”.

O jornalista então falou sobre as mudanças no Ministério da Defesa e como a imprensa noticiou o fato.

– Olha essa troca no Ministério da Defesa, o portal de notícias deixa muito claro: o movimento ‘confirmou as preocupações da sociedade brasileira acerca de uma nova investida do presidente Jair Bolsonaro para usar as Forças Armadas politicamente e atentar contra as instituições republicanas e democráticas’. É assim: cada um decide o golpe que quer enxergar e combater – destacou.

Lacombe então fez críticas ao STF.

– O STF dá golpe adoidado na Constituição. Muita gente faz questão de não ver. Principalmente os senadores, que deveriam enxergar tudinho do mundo supremo. Os juízes podem fatiar processo de impeachment, fazer inquéritos ilegais, libertar bandidos, prender ilegalmente, anular processos, suspeitar de qualquer um e impedir que qualquer um suspeite deles – ressaltou.

Ele ainda falou sobre as medidas de lockdwon.

– Tiranos de ocasião, fingindo que salvam vidas e usando como bem querem verba destinada pelo governo federal especificamente para a saúde. Fecha tudo, tranca tudo. Mata de fome, de pânico. Liberdades públicas, golpe! Direitos individuais, golpe! Batem, prendem, clamam por impeachment – apontou.

Acesse o vídeo e Veja
https://youtu.be/3nHmMh_vK2Y

sábado, 3 de abril de 2021

Kalil: missas e cultos seguem proibidos em BH, após decisão de ministro do STF

Prefeito afirmou que acompanha a decisão do plenário do tribunal, e não a decisão monocrática do ministro Kássio Nunes Marques
Fonte: PEDRO AUGUSTO FIGUEIEDO

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse na noite deste sábado (3) que as missas e os cultos presenciais seguem proibidos na cidade, mesmo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, que liberou as celebrações religiosas nos estados e nos munícipios, desde que sejam respeitados os protocolos sanitários.

A decisão de Nunes Marques foi tomada no âmbito de uma ação da Associação Nacional de Juristas Evangélicos protocolada em 2020.

"Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do Prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais", escreveu Kalil em suas redes sociais, minutos após a imprensa noticiar a decisão de Nunes Marques.
A Arquidiocese de Belo Horizonte informou que, por enquanto, não irá se manifestar sobre a postura de Kalil.

Na prática, o prefeito de Belo Horizonte se baseou na decisão do plenário do STF que considerou, ainda no início da pandemia, em abril de 2020, que a União, estados e municípios têm competência concorrente para legislar sobre medidas de enfrentamento à Covid-19.

Isso significa que os ministros entenderam que, embora a União possa legislar sobre o assunto, deve ser respeitada a autonomia dos entes locais. No caso de Belo Horizonte, a Prefeitura, comandada por Kalil.

O prefeito de Belo Horizonte deixou explícito a tese de que as decisões do plenário do STF, tomadas por 11 ministros, se sobrepõem à eventuais decisões individuais de cada um deles.

Na decisão, Nunes Marques determinou que estados e municípios se abstenham de exigir o cumprimento de decretos ou atos administrativos que proíbam a realização de cerimônias religiosas de forma presencial.

"Concedo a medida cautelar pleiteada, ad referendum do Plenário, para o fim de determinar que: os Estados, Distrito Federal e Municípios se abstenham de editar ou de exigir o cumprimento de decretos ou atos administrativos locais que proíbam completamente a realização de celebrações religiosas presenciais, por motivos ligados à prevenção da Covid19", escreveu o ministro.

Depois de anunciar que iria realizar a missa do Domingo de Páscoa de forma presencial, a Igreja São Sebastião recuou na tarde deste sábado (3) após ser notificada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).


NOTICIA DA HORA

Tá tudo Dominado

Nova ministra dos Direitos Humanos é ré na Justiça de Minas Gerais por superfaturamento de uniformes Em meio à polêmica no minis...