sábado, 2 de janeiro de 2021

Prefeito Tião Bocalom anuncia secretariado para a gestão municipal em Rio Branco

Anúncio foi feito na noite desta sexta-feira (1º) no auditório da Prefeitura de Rio Branco. Secretariado da gestão de Bocalom foi anunciado na noite desta sexta-feira (1º) em Rio Branco Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre O prefeito eleito de Rio Branco Tião Bocalom (PP) apresentou na noite desta sexta-feira (1º) os nomes que vão compor o quadro da prefeitura. O anúncio foi feito no auditório da prefeitura, logo após a cerimônia de posse do prefeito, da vice e dos 17 vereadores, na Câmara Municipal. Para pastas prioritárias como a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) quem assume é Francisco Silva Lima; Secretaria de Educação (Seme) assume Nabiha Bestene Koury, na Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra) o nome de Valmir Alexandre Médici foi anunciado. A vice-prefeita Marfisa Galvão assume duas pastas, Assistência Social e a Fundação Garibaldi Brasil (FGB). "Tenho certeza que têm competência, se não tivesse não teria chamado. Confio em cada um que aqui estão. Todos aqui tinham outros salários, me acompanham nas eleições. Tenho certeza de que essa equipe está entrando primeiro com o coração, depois por causa do dinheiro e outras coisas", destacou o prefeito. Bocalom anunciou secretários que vão compor sua gestão pelos próximos quatro anos Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre Veja a lista de gestores: Gabinete Militar - tenente-coronel Ezequiel de Oliveira Bino Procuradoria-Geral do Município (PGM) - Dra. Francisca Araújo da Mota Procurador-Adjunto do Município - Joseney Cordeiro da Costa Secretaria Municipal da Casa Civil - Arthur Liborinio dos Santos Lima Neto Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) - major Claúdio Falcão de Souza Secretaria Municipal de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação (Segati) - Antônio Cid Rodrigues Ferreira Secretaria de Finanças - Antônio Cid Rodrigues Ferreira Secretaria de Planejamento - Arthur Liborinio dos Santos Lima Neto Secretaria de Saúde (Semsa) - Francisco Silva Lima Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra) - Valmir Alexandre Médici Secretaria de Educação (Seme) - Nabiha Bestene Koury Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Econômico (Safra) - Eracides Caetano de Souza Secretaria Zeladoria da Cidadania (SMZC) - Joabe Lira de Queiroz Secretaria de Meio Ambiente - Joabe Lira de Queiroz Secretaria de Assistência Social e Direitor Humanos (SASDH) - vice-prefeita Marfisa de Lima Galvão Superintendência de Transporte e Trânsito (RBTrans) - Anízio Cláudio de Oliveira Alcântara Fundação de Cultura, Esporte e Lazer Garibaldi Brasil (FGB) - vice-prefeita Marfisa de Lima Galvão Instituto de Previdência de Rio Branco (RBPrev) - Osvaldo Rodrigues Santiago Diretoria de Comunicação - Ailton Antônio Oliveira de Freitas Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) - Valmir Alexandre Médici Colaborou a repórter Ana Paula Xavier, da Rede Amazônica Acre.

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2021/01/01/prefeito-tiao-bocalom-anuncia-secretariado-para-a-gestao-municipal-em-rio-branco.ghtml

Pesquisa do AC sugere que pessoas que tiveram dengue desenvolvem sintomas mais leves da Covid-19

 

Pesquisa foi conduzida por pesquisador da Ufac em parceria com outras universidades e foi publicada em revista científica. Estudo analisou 2.351 pessoas infectadas pelo coronavírus de Rio Branco e trouxe essa possível relação entre as duas infecções. Médico fala sobre estudo que sugere que quem teve dengue pode ter imunidade contra Covid Pessoas com histórico de infecção por dengue apresentam sintomas mais leves ao contraírem o novo coronavírus e registram menor mortalidade causada pela Covid-19. A conclusão é de um estudo liderado pelo professor e presidente do Comitê de Gerenciamento de Crise da Covid-19 da Universidade Federal do Acre (Ufac), Odilson Silvestre. A pesquisa foi publicada na revista científica “Clinical Infectious Diseases”, da editora da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Ao todo, foram analisadas 2.351 pessoas infectadas pelo coronavírus da capital acreana, Rio Branco, com idade média de 40 anos, sendo que 49% eram do sexo masculino. Desse total, 1.177, ou seja 50%, relataram história prévia de dengue. O estudo mostrou que apenas 23 pacientes foram assintomáticos para a Covid-19, sendo que desses 16 não tinham histórico de dengue e sete tinham. Após um acompanhamento médio de 60 dias desses mais de 2,3 mil pacientes, foram registradas 38 mortes entre o grupo. De acordo com a pesquisa, entre as vítimas fatais, 26 não tinham contraído dengue anteriormente e 12 tinham histórico de infecção por dengue. Ou seja, 68,4% dos óbitos por Covid-19 foram de pessoas que não tiveram a doença. “Todo mundo está buscando dados, novidades e aspectos de proteção contra a Covid-19 e nós na Ufac, juntamente com outras universidades do Brasil e do mundo, avaliamos pessoas que tiveram a Covid. Quando perguntamos se já tiveram dengue em algum momento, aquelas que responderam que já tiveram infecção pelo vírus da dengue, tiveram uma evolução melhor da Covid. Ou seja, houve menos mortes entre aqueles que já tiveram dengue. Isso mostra, portanto, que pode ter uma relação entre essas duas doenças. Talvez quem já teve dengue no passado, agora tem alguma forma de proteção contra o coronavírus”, explicou Silvestre. Ainda segundo o pesquisador, os dados apontam que essa possível proteção em quem já teve dengue vale para todas as faixas etárias. Médico fala sobre estudo que sugere que quem teve dengue pode ter imunidade contra Covid-19 Reprodução/Rede Amazônica Outros estudos Ele lembrou que existem vários outros estudos sobre o comportamento do coronavírus e citou um que sugere que os lugares em que grande parte da população contraiu dengue no ano passado e no começo deste ano demoraram mais tempo para ter transmissão comunitária exponencial da Covid-19. A pesquisa citada também diz que esses lugares registraram números menores de casos e de mortes causadas pelo novo coronavírus, indicando uma possível interação imunológica entre os dois vírus. “Já foi aventada essa relação em um estudo no Brasil, mas era um estudo ecológico, que não avalia os indivíduos. Alguns pesquisadores já tinham visto que nas cidades que tinham mais dengue, o número de mortes por Covid-19 era menor. O que fizemos foi avaliar se essas pessoas realmente estão protegidas e vimos que parece que sim”, destacou. Sobre a importância dos resultados da pesquisa feita no Acre, o professor afirmou que pode, inclusive, auxiliar na produção vacinas. “Isso pode ajudar talvez na produção de vacinas e entender melhor a imunologia desse vírus, o que está acontecendo com ele e o que pode acontecer com as pessoas. A ideia é justamente que há essa associação, mas nós não podemos categoricamente já dizer que isso está provado. Na ciência o caminho é longo e nós precisamos de mais dados, mas isso é bastante promissor, é o que chamamos de estudo gerador de hipóteses, devem vir outros estudos para confirmar isso.” Mesmo com a importante novidade, o pesquisador alertou que a população não deve relaxar nas medidas de prevenção contra a Covid-19. Mesmo aquelas pessoas que já contraíram a dengue. “O que fica aqui é que todas as pessoas, tenham elas sido infectadas pelo vírus da dengue em anos passados ou não, devem continuar se protegendo, tomando todas as medidas de uso de máscara, higienização de mãos e distanciamento social”, concluiu. Covid-19 no Acre O Acre registra 41.620 casos de infecção por coronavírus e 795 mortes por complicações da doença, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). Segundo a Sesacre, 33.670 pessoas já receberam alta médica da doença, enquanto 219 pessoas seguem internadas, das quais 134 com teste positivo para a Covid. A taxa de internação registrou um aumento de quase 10%. O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de 4.730 casos para cada 100 mil habitantes e a de mortalidade é de 90,9 para o mesmo grupo. Já a letalidade está em 1,9%.

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2021/01/02/pesquisa-do-ac-sugere-que-pessoas-que-tiveram-dengue-desenvolvem-sintomas-mais-leves-da-covid-19.ghtml

 


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