(CÂMARA DOS DEPUTADOS/DIVULGAÇÃO/ARQUIVO — FLICKR/DOMINGOS BRAZÃO/15.06.2011 — FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO)
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) julga nesta terça-feira (18) uma denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra os suspeitos de terem planejado o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco: o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ); o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão; Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, assessor do conselheiro, o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major Ronald Paulo de Alves Pereira.
O julgamento começa com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Depois, falará o representante da PGR (Procuradoria-Geral da República) e, então, as defesas. Em tese, as defesas têm 15 minutos cada, como previsto para os inquéritos. Entretanto, essa dinâmica pode mudar a depender da deliberação dos ministros. O relator será o primeiro a votar e depois os demais ministros. A primeira turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
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Saiba como será o julgamento da denúncia contra suspeitos de planejar morte de Marielle
Julgamento começa com a leitura do relatório por Alexandre de Moraes; depois, falará o representante da PGR e, então, as defesas
BRASÍLIA|Do R7
18/06/2024 - 02H00 (ATUALIZADO EM 18/06/2024 - 02H00)
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Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa
(CÂMARA DOS DEPUTADOS/DIVULGAÇÃO/ARQUIVO — FLICKR/DOMINGOS BRAZÃO/15.06.2011 — FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO)
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) julga nesta terça-feira (18) uma denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra os suspeitos de terem planejado o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco: o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ); o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão; Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, assessor do conselheiro, o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major Ronald Paulo de Alves Pereira.
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A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) julga nesta terça-feira (18) uma denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra os suspeitos de terem planejado o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco: o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ); o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão; Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, assessor do conselheiro, o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major Ronald Paulo de Alves Pereira.
O julgamento começa com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Depois, falará o representante da PGR (Procuradoria-Geral da República) e, então, as defesas. Em tese, as defesas têm 15 minutos cada, como previsto para os inquéritos. Entretanto, essa dinâmica pode mudar a depender da deliberação dos ministros. O relator será o primeiro a votar e depois os demais ministros. A primeira turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Apontados como mandantes do assassinato de Marielle, Chiquinho, Domingos e Rivaldo foram presos em março em uma operação da Polícia Federal, com participação da PGR e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson, Ronnie Lessa afirmou em delação premiada que os três tiveram participação no assassinato.
De acordo com Lessa, o crime seria uma vingança contra o ex-deputado estadual Marcelo Freixo, para quem Marielle trabalhou como assessora. No início de junho, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a transferência de Lessa da penitenciária federal de Campo Grande para o presídio de Tremembé, em São Paulo. Além disso, o ministro tirou o sigilo da delação do ex-policial.
No relato, Lessa afirma que se encontrou três vezes com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão para tratar do assassinato de Marielle. Segundo Lessa, as reuniões duraram cerca de uma hora cada.
O último encontro foi depois do assassinato, em abril de 2018. Os suspeitos estavam preocupados com a repercussão do caso. Lessa diz que eles foram tranquilizados pelos irmãos Brazão, que afirmaram que podiam contar com a atuação de Rivaldo, que à época do crime chefiava a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Lessa disse, ainda, que Marielle era uma “pedra no caminho” dos irmãos Brazão. “Foi feita a proposta, a Marielle foi colocada como uma pedra no caminho. O Domingos, por exemplo, não tem ‘papas na língua’”, afirmou Lessa aos investigadores. Além disso, de acordo com o policial, o plano para matar Marielle teve início em setembro de 2017.