terça-feira, 30 de março de 2021

Tensão na PM da Bahia passa por estresse na tropa e pressão de base bolsonarista

Um dos pontos de convergência entre o comando e a base da tropa da Polícia Militar baiana é que os policiais enfrentam um cenário de estresse que foi potencializado pela pandemia da Covid-19
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Notícias ao Minuto Brasil
30/03/21 FOLHAPRESS

JUSTIÇA POLÍCIA-BA

SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - O cenário de tensão na Polícia Militar da Bahia, que ganhou corpo neste domingo (28) após a morte do soldado Wesley Soares, em Salvador, tem como pano de fundo o estresse da tropa, as mortes por Covid-19 na corporação, além de insurgências internas que partem de uma base bolsonarista.

Soares foi baleado após passar cerca de quatro horas dando tiros para o alto e gritando palavras de ordem no Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador.

Por volta das 18h30, ele atirou com um fuzil contra policiais que negociavam a sua rendição, que revidaram. Socorrido, o soldado não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a PM, ele enfrentava um surto.

Um dos pontos de convergência entre o comando e a base da tropa da Polícia Militar baiana é que os policiais enfrentam um cenário de estresse que foi potencializado pela pandemia da Covid-19.

"O problema da saúde mental se reflete na sociedade como um todo, e os policiais fazem parte disso", disse o comandante geral da PM da Bahia, coronel Paulo Coutinho. Ele destaca que a PM baiana tem cerca de 50 psicólogos à disposição dos cerca de 32 mil policiais.

Este não seria o único caso recente de surto na tropa baiana. Há menos de uma semana, outro policial cortou os próprios pulsos durante uma ação de rotina em Salvador e foi socorrido pelos colegas.

A pandemia também fez aumentar nível de estresse da tropa, segundo policiais ouvidos pela reportagem. Levantamento da PM da Bahia, aponta que 67 policiais morreram de Covid-19 desde o início da pandemia, dentre policiais da ativa, reserva e reformados.

No caso específico de Soares, contudo, chamou atenção o fato de o policial ter saído da cidade de Itacaré e percorrido 250 km até a Salvador para iniciar seu protesto em um local que é um dos símbolos da cidade, na véspera do aniversário da capital baiana.

O soldado tinha o rosto pintado de verde e amarelo, jogou uma bicicleta e material de trabalho de ambulantes do mar e disparou tiros para o alto enquanto falava sobre honra e dignidade dos policiais.

Esses elementos levaram parte da base bolsonarista na polícia, além de políticos aliados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a defender uma narrativa de que o policial protestava contra as medidas de restrição adotadas pelo governador Rui Costa (PT) para evitar a disseminação do coronavírus.

No comando da tropa, contudo, a avaliação é de que o caso não teve nenhuma relação com política. "São especulações que não têm fundamento. Foi um evento de natureza unicamente policial", disse o comandante geral da PM-BA.

Ainda assim, uma parte mais radical da tropa, formada principalmente por policiais da reserva e reformados, defendeu o início de um motim dos policiais.

Um deles foi o deputado estadual Soldado Prisco (PSC), presidente da Aspra, entidade que representa os soldados e praças da Bahia. Momentos após Soares ter sido baleado, ele defendeu que era hora de a tropa parar.

Prisco liderou os motins da Polícia Militar da Bahia de 2012 e 2014, foi expulso da PM e chegou a ser preso após a insurreição. Em 2019, chegou a convocar e aprovar em assembleia um novo motim, que acabou tendo baixa adesão da tropa.

Na política, ele disputa a base eleitoral ligada à Polícia Militar com o deputado estadual Capitão Alden (PSL), eleito na esteira da onda bolsonarista em 2018.

Ambos estavam juntos nesta segunda-feira (29) em um protesto que aconteceu em frente à governadoria, que teve adesão de entregadores de aplicativo que cobravam justiça por um colega que morreu atropelado no fim de semana.

Na noite de domingo, policiais protestaram em frente ao Hospital Geral do Estado, para onde o soldado Soares foi levado ainda vivo, com gritos de "a PM parou". O início de um novo motim, contudo, foi descartado por Prisco.

O comandante da PM também descartou uma possível paralisação dos policiais: "Não há possibilidade de greve. Prestamos um serviço extremamente essencial para a comunidade", afirmou.

Prisco defendeu Soares e classificou a morte do soldado como um "brutal assassinato". Para o deputado, o soldado -que estava armado com uma pistola e um fuzil- fez uma manifestação pacífica, era exemplar e vinha sofrendo perseguições em seu batalhão.

"Em nenhum momento, ele ameaçou alguém, atirou contra alguém" disse Prisco. Vídeos gravados por emissoras de TV da Bahia, contudo, mostraram o momento em que o soldado atira contra os colegas.

O comando da PM afirmou que Wesley era um policial exemplar e que não respondia a nenhuma infração disciplinar.

Na cúpula do governo baiano, houve preocupação de que o caso desencadeasse uma onda de hostilidade contra os governadores em âmbito nacional, amparada por uma narrativa baseada em informações falsas.

A avaliação é que houve uma tentativa de uma base mais radical, ligada a Bolsonaro, de politizar o caso e nacionalizar o seu impacto, com estímulo de ações mais radicais típicas de regimes totalitários.

"O final de semana foi de ataque a mim e a governadores e prefeitos do Brasil inteiro, mas não iremos nos intimidar com mentiras e ameaças", afirmou o governador Rui Costa, em vídeo divulgado nesta segunda.

Um dos casos mais graves aconteceu no Ceará, onde o governador Camilo Santana (PT) foi ameaçado de morte em um grupo de aplicativo de mensagens que reunia críticos a medidas de isolamento social.

Na tarde desta segunda, governadores de 16 estados divulgaram uma carta na qual manifestaram indignação frente à "onda de agressões e difusão de fake news que visam a criar instabilidade institucional nos estados".

Os governadores criticaram agentes políticos espalham mentiras, fomentam tentativas de cassação de mandatos e tentam manipular policiais contra a ordem democrática, violando os princípios da lealdade federativa.

Em relação ao cenário de estresse e problemas de saúde mental na tropa, a avaliação do governo baiano é de que o tema precisa de maior atenção. Sobre a pandemia, o governo sinalizou para uma possível antecipação da vacinação para policiais militares e civis, guardas municipais e trabalhadores da educação.

Série 'Obi-Wan Kenobi' de Star Wars confirma elenco e gravações em abril

Até o dia 2 de janeiro, o Disney+ tinha 94,9 milhões de assinantes
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Notícias ao Minuto Brasil
30/03/21 FOLHAPRESS

TECH SÉRIE-OBI WAN KENOBI

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Disney divulgou nesta segunda-feira (29) pelas redes sociais o elenco da série "Obi-Wan Kenobi" de Star Wars, um dos personagens mais importantes da franquia. A produção começará a ser filmada em abril e tem data de lançamento prevista para 2022

Com direção de Deborah Chow, a série tem o ator Ewan McGregor interpretando o mestre jedi Obi-Wan Kenobi. A série também marca o retorno de Hayden Christensen ao papel de Darth Vader.

Bonnie Piesse e Joel Edgerton estão voltando depois de estrelar os jovens e Owen Lars na trilogia prequela de Star Wars. Se juntam ao elenco Moses Ingram, Kumail Nanjiani, Indira Varma, Rupert Friend, O'Shea Jackson Jr., Sung Kang, Simone Kessell e Benny Safdie.

A história começa dez após os eventos dramáticos de Star Wars: "A Vingança dos Sith" (2005), onde Kenobi sofreu sua maior derrota quando o ex-aprendiz Anakin Skywalker voltou-se para o lado negro e se tornou Darth Vader.

A Disney anunciou em fevereiro a próxima série de animação "Star Wars", sobre um grupo de clones de elite chamado "The Bad Batch", que estreará no serviço de streaming em maio. A animação acompanhará os clones experimentais em uma galáxia que muda rapidamente após o fim da Guerra dos Clones.

A empresa também está acrescentando várias séries de destaque de suas franquias "Star Wars" e Marvel para ajudar a atrair espectadores para o Disney+. O serviço de streaming surgiu em novembro de 2019.

Até o dia 2 de janeiro, o Disney+ tinha 94,9 milhões de assinantes. Uma das responsáveis pela popularidade do serviço é a série "The Mandalorian", também do universo "Star Wars".

Salário-maternidade pode ser estendido para mães em caso de internação

Mães hospitalizadas com complicações de saúde podem receber benefício

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Geral
Salário-maternidade pode ser estendido para mães em caso de internação
Mães hospitalizadas com complicações de saúde podem receber benefício
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Publicado em 29/03/2021 - 19:04 Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O salário-maternidade - benefício no valor de um salário mínimo que pode ser solicitado ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) por mães e adotantes - poderá ser prorrogado para além dos 120 dias regulares em caso de complicações médicas envolvendo a mãe ou o recém-nascido. A mudança foi regulamentada em portaria do Ministério da Economia.

A alteração ocorreu por uma decisão cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) Nº 6.327, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que permitiu a prorrogação do benefício em situações excepcionais.

Com a mudança, mães que necessitem de tempo prolongado de internação após o parto terão o período coberto pelo benefício. Para solicitar a prorrogação, a mãe deve procurar o INSS. Pelo telefone, os serviços podem ser requeridos pela central 135. Veja aqui como solicitar o benefício.

O salário-maternidade é um auxílio pago a mães que têm de se afastar do trabalho em função do parto, adoção e aborto nos casos previstos em Lei. O pagamento começa no dia do parto ou até 28 dias antes.

A consultora de comunicação Thays Puzzi foi uma das mulheres que tiveram de recorrer ao benefício quando sua segunda filha, Maria Luísa, nasceu no ano passado. “Eu precisei me afastar do nascimento da minha filha, por isso solicitei. Apesar de ter uma microempresa, eu contribuo com o INSS e possuía direito ao benefício. A solicitação foi simples. Mas só comecei a receber quatro meses depois, embora retroativamente”, conta.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Publicado Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Covid-19: Ministério da Saúde autoriza mais 2,4 mil leitos de UTI

As estruturas serão instaladas em 23 estados e no Distrito Federal
O Ministério da Saúde autorizou a implantação de mais 2.431 mil leitos para atendimento de pacientes com covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). As estruturas serão instaladas em 23 estados e no Distrito Federal.

Também foram autorizados mais 50 leitos pediátricos em UTIs. A autorização consiste na participação do governo com recursos no custeio dessas estruturas. O Ministério repassa mensalmente as verbas, em caráter temporário.

De acordo com a pasta, para estes 2.431 leitos serão encaminhados aos estados R$ 113,6 milhões por mês.

Edição: Aline Leal
Publicado Por Agência Brasil - Brasília

segunda-feira, 29 de março de 2021

Seis anos após sair da miséria, homem doa rim a outro que o ajudou

"Não e difícil ajudar uns aos outros. Ficamos todos a ganhar", disse o homem que não hesitou em ajudar a pessoa que um dia o salvou
© GoFundMe
Notícias ao Minuto Brasil
29/03/21

MUNDO EUA

Esta é a história de um homem que não hesitou em ajudar quem, há anos, lhe estendeu a mão.
Há seis anos, Dan Reynolds estava sentado numa parada de ônibus em Gaithersburg, Maryland, EUA, quando Tony Antonelli parou e lhe ofereceu uma carona. As temperaturas eram negativas, nevava, e este último achou que não seria humano deixar o homem ali ao frio.

Durante o percurso de carro, o homem lhe contou que estava passando por um divórcio e estava encarando várias dificuldades financeiras. Incapaz de ficar indiferente ao fato de o homem estar a viver numa van, Tony ofereceu-lhe um local para ficar e o ajudou a conseguir emprego, como o 'faz tudo' do bairro.

Um dia, Dan reparou que Tony não estava bem e este confessou-lhe que tinha problemas e precisava de um transplante de rim. "Bem, se for viável, teria todo o prazer em dar-lhe um dos meus", disse Dan.

Os dois, viria a provar-se, eram compatíveis e no dia 23 de fevereiro deste ano o transplante realizou-se com sucesso.

"Há uma razão para Dan estar na minha vida, foi para salvar a minha vida". Não consigo agradecer-lhe o suficiente", disse Antonelli.


Congresso rejeita uso de MPs para rever mercado de capitais e crédito

Estão previstas sete MPs (medidas provisórias)
© Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Notícias ao Minuto Brasil
29/03/21 FOLHAPRESS

ECONOMIA CONGRESSO-ORÇAMENTO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Congresso já se mobiliza contra um pacote em preparação pela equipe econômica com medidas para destravar o crédito e aquecer o mercado de capitais. Estão previstas sete MPs (medidas provisórias). Ao menos duas já são contestadas por líderes partidários da Câmara, que só aceitam as mudanças por meio de projeto de lei.

Caso as propostas sejam levadas adiante dessa forma, os parlamentares avaliam que o ministro da Economia, Paulo Guedes, estará "queimando pontes", com possíveis custos políticos. O grupo pretende centrar fogo contra Guedes junto ao presidente Jair Bolsonaro e à ala militar do Planalto.

Desde a eleição nas duas Casas do Congresso, em que o Planalto apoiou Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para o Senado, o governo decidiu colocar Guedes novamente na discussão política dos projetos da pasta.

A Folha teve acesso à minuta das duas principais medidas –uma delas modifica a lei das companhias de capital aberto e a outra cria novas regras de garantias para quem pretende tomar crédito, como a possibilidade de hipotecar aplicações em previdência complementar.

Embora a Casa Civil esteja discutindo essas MPs com a equipe econômica, a SAJ (Subchefia para Assuntos Jurídicos) da Presidência da República ainda não recebeu o pacote oficialmente, o que deve ocorrer nas próximas semanas, segundo pessoas que participam das discussões.

Desde o início dos debates, as duas MPs foram questionadas pelos técnicos do Planalto por modificarem leis vigentes, com impacto considerável sobre o mercado de crédito e de capitais. Para eles, o ideal seria enviá-las como projeto de lei.

No entanto, ouviram de integrantes da equipe econômica que Guedes pretende reforçar o papel do mercado como propulsor do crédito no momento da pandemia e, para isso, quer efeito imediato, algo que só é possível por MP.

O ministro quer estimular grandes empresas a buscarem crédito com soluções de mercado –captação de recursos via emissão de dívida, por exemplo. Ao mesmo tempo, quer dar aos pequenos e médios empreendedores a chance de conseguir crédito liberando garantias existentes e que hoje estão subutilizadas.

Essa estratégia, segundo assessores do Planalto, está em curso com bancos públicos –Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Ambos estão ampliando aos poucos a oferta de dinheiro novo para pequenas e médias empresas, enquanto as grandes se capitalizam com operações de mercado (lançamento de papéis, por exemplo). Este movimento, no entanto, só ocorreu graças ao socorro do governo, que lançou programas de estímulo como o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Para isso, a equipe econômica pretende modificar as regras das garantias em operações de crédito. A proposta é criar uma grande central de garantias, uma entidade similar aos birôs de crédito, tendo como sócias as próprias instituições financeiras.

Elas depositariam suas garantias na central, que passaria a remanejá-las. Guedes considera que atualmente essas garantias são subutilizadas.

Hoje, uma hipoteca de R$ 100 mil, por exemplo, em um imóvel de R$ 1 milhão bloqueia a diferença (R$ 900 mil) para lastrear outros empréstimos. É isso o que a Economia pretende mudar agora.

Com mais recursos e diluindo o risco com um grupo de bancos (na central de garantias), o crédito pode aumentar e seu custo cair.

Outra inovação será a possibilidade de hipotecar aplicações de previdência complementar e seguros de vida na hora de tomar financiamentos –modelo vigente nos EUA e que atende aos interesses de bancos.

Outra MP pretende dar mais poder aos acionistas das empresas de capital aberto. A ideia é modificar a Lei das S.A. e permitir que assuntos hoje tratados pelo conselho de administração (comitê que decide os rumos da empresa a serem implementados pelo presidente e seus diretores) sejam decididos pela assembleia geral de acionistas.

Dentre eles, estão a venda de ativos (quando o negócio representar mais da metade dos ativos) e as transações com partes relacionadas.

No mercado financeiro também houve críticas, principalmente à mudança na lei das empresas de capital aberto. O assunto foi discutido recentemente em videoconferência entre representantes do governo, investidores e operadores do mercado.

A proposta da Economia foi questionada por advogados que representam grandes corporações com ações em Bolsa porque, segundo eles, ela enfraquece a governança das empresas que hoje separam o comando operacional (feito pela diretoria) do comando estratégico (pelo conselho de administração) –forma de blindar a companhia de conflitos de interesse ou de abuso de poder do acionista controlador.

Uma das mudanças que mais gerou desconfiança é a que abre uma exceção para que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) autorize empresas com faturamento anual acima de R$ 500 milhões a concentrarem no presidente a função de gestão operacional e, ao mesmo tempo, a chefia do conselho de administração.

A avaliação é de que essa flexibilização gera problemas, especialmente em estatais onde, recentemente, o presidente Jair Bolsonaro interferiu indicando aliados para o comando.
Foi assim na escolha do presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, e no Banco do Brasil, com a indicação de Fausto Ribeiro.

Em ambos os casos, o governo queria ditar regras para a condução das empresas. No caso da petroleira, usar o seu caixa para amenizar os impactos dos aumentos de preços dos combustíveis. No BB, Bolsonaro foi contra o programa de demissões voluntárias no momento de alta no desemprego.

Para a equipe econômica, essa MP irá fortalecer o papel do acionista nessas empresas no momento em que a Bolsa quase dobrou o número de investidores, chegando a 3,3 milhões neste ano.

Procurada, a CVM não respondeu aos questionamentos da reportagem. Por meio de nota, disse que "acompanha as discussões existentes envolvendo possíveis aprimoramentos na legislação que disciplina o mercado de capitais brasileiro e, na medida do necessário, ajusta sua regulação de forma a refletir os impactos de alterações legislativas".

O Ministério da Economia disse que não comenta medidas não anunciadas. Julio Wiziack


Bolsonaro convoca população para 'dia de jejum e oração pela liberdade'

O mandatário chamou a iniciativa para esta segunda-feira, 29
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Notícias ao Minuto Brasil
29/03/21 
POLÍTICA GOVERNO BOLSONARO

Opresidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais neste domingo, 28, para convocar a população para um "dia de jejum e oração" pela liberdade do País. O mandatário chamou a iniciativa para esta segunda-feira, 29. "Aos que puderem, amanhã, 29/03/2021, teremos um dia de jejum e oração pelo bem e pela liberdade de nossa nação", escreveu o presidente no Twitter.

"Seguiremos lutando com todas as nossas forças contra o vírus e o desemprego; pela vida, mas sem abrir mão da dignidade de cada um." Bolsonaro divulgou a iniciativa no mesmo dia em que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sofreu críticas de parlamentares depois de acusar a senadora Kátia Abreu (PP-TO) de atuar em favor de interesses do 5G da China durante um almoço reservado no Itamaraty.


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